quarta-feira, dezembro 14, 2005

Tosco Tosco (1ª semana-setembro/2005)

No fundo da sala de aula, estava eu sentado, assistindo a aula de César (professor de História). Ele na maior naturalidade exibe uma bola de chiclete de um palmo de diâmetro e começa a esticar colocando uma ponta na boca de cada estudante. Os alunos impressionados tiram os chicletes da boca e soltam-nos da teia formada pela goma de mascar e começam a jogar no cabelo dos outros, fazendo assim uma guerra.

No meio da confusão aparece um coreano de mãos dadas com uma menina de olhos igualmente puxados e me entrega uma bola de chicletes tão grande quanto a original que o César dividiu. Eu a peguei e a joguei em alguém. O Bruno Tardin no canto esquerdo ao lado do quadro me chama pedindo para eu fazer uma manobra em um jogo de avião que ele jogava. Eu tento várias vezes com o controle em minhas mãos ate conseguir com dificuldade, pois ele (o Bruno) fazia cócegas toda hora que tentava alguma coisa.

Vou ate a mesa do professor. César estava com um chapéu enorme afirmando que era um pirata e que o trabalho de escola seria derrotá-lo. Eu falei “Você vai ver! Vou chamar o capitão gancho para você ver!” ele emburrou a cara.

O Allan e eu decidimos então sair para buscar ajuda. Quando fui sair pela porta vi que a sala de aula onde estávamos era submersa em um tipo de piscina gigante. Nós saímos nadando até a superfície.

Lá em cima, encontramos a Marô e uma menina que não reconheci. Allan apontou para um galpão que estava em cima da sala de aula submersa e disse “Estamos ao lado da cidade dos desenhos animados”.

Demos a volta por trás da Marô e a menina que estavam balançando os pés na água até que o Allan parou e pegou um objeto peculiar. Era uma coroa com uns mosquitos colados nele. Ele me entregou e mandou-me colocá-lo na cabeça, mas enquanto eu soltava a coroa na cabeça o Allan e a Marô gritaram “não”, como que de zueira.

Instantaneamente o meu corpo se encheu de mosquitos, até dentro da roupa. Allan ficou gritando para eu tirar a roupa. Eu saí correndo e pulei na piscina novamente e tirei a roupa quando cheguei no fundo. Antes de subir, eu coloquei a roupa novamente e vi que todos os azulejos da piscina tinham formulas matemáticas e contas algébricas escritos neles.

Já lá em cima, eu peguei o meu chapéu falando que faria uma mágica com umas sementes. Fiz qualquer coisa sem graça, e foi aí que percebi que a menina ao lado da Marô era a Lis ou Hadassa. Saí da água e abri a porta do galpão gritando pra dentro “capitão gancho”, quando vi, estava cheio de mortos vivos lá dentro.

Allan reclamou dizendo que deveríamos estar na periferia da cidade dos desenhos animados. Eu concordei e saí pelo muro que cercava o local. Dei a volta em um monte de quarteirões bizarros com acontecimentos fora do normal como: um monte pessoas rindo de um acidentado de carro, pessoas mudando para prédios em demolição.

Entrei em um auditório onde estava acontecendo um bingo na qual o locutor brigava e expulsava um monte de pessoas. Lá dentro eu encontrei a minha mãe, a Ana Claudia, a mãe dela, o pai dela e o irmão mais novo dela. Comprimento todos e todos vão embora, exceto minha mãe e o moleque, que por sua vez ficou correndo em círculos.

Quando falei pro menino que a mãe dele tinha ido embora no meio da multidão, ele para e começa a chorar. Eu pego ele no colo (com ele esperneando) cantando (pois ele só parava de chorar quando ouvia musica) e levo ele para a mãe dele.

De repente tudo muda e estou assistindo 3 homens e um anão trabalhando em conjunto para ganharem uma competição de quem fazia a melhor maquina a vapor. Um humano discute com o anão e acaba o jogando dentro de uma prensa e junto com ele jogou neve em sua cabeça. Quando a prensa fechou formou um cubo de gelo em sua cabeça o protegendo. Ele sai ileso e reclama com o humano dizendo que de onde ele vem, eles mergulham a cabeça dos outros na lava.

Foi neste momento que percebi que tudo isso era um filme legendado. Quando começou a aparecer propaganda olho pros lados e vejo que meu pai e o Pedro César estão assistindo comigo.

Após as propagandas começam a surgir umas instruções para um jogo, e quando percebo, estou eu, meu pai e Pedro jogando um jogo com um cenário parecido com o Shopping Calçadão salvando minha mãe e desarmando uma bomba terrorista.

Então eu acordo (depois de desarmar a bomba) num carro com o Gabriel Cordeiro dirigindo e o Marconi sentado ao seu lado discutindo merda. Gabriel pára o carro, e quando saímos o Zilbinho me comprimenta nos recebendo em sua casa de praia...

O Fim(Acordo)

Nenhum comentário: