sábado, dezembro 03, 2005

Passeio pela Coréia (07/04/2005)

Estava eu dentro de um carro chique. Uma coreana dirigia, minha irmã (Liz) do lado, eu a traz com uma menina de uns 15 anos (coreana) e sua irmã de uns 3 anos. O carro passeava pela margem do mar do Japão.

Ao observar o mar, vi que estávamos de alguma maneira no futuro, pois dava pra ver o topo de prédios e construções no outro lado do mar. Supus que era o Japão.

“Nossa que mar feio”, disse eu quando vi aquilo. Ninguém disse nada em resposta.

A mulher começou a falar com minha irmã sobre o que estava acontecendo no mundo, enquanto minha ela traduzia pra mim. Disse algo sobre uma crise climática no mundo causado pelo efeito estufa. Disse que desde então, a produção de comida no mundo ficou escassa, especialmente em paises super industrializados como Japão e Coréia, pois eles não produziam sua própria comida, mas compravam de outros.

Assim que ela falou isso ela disse pra mim: “Eu não tenho comida para você, tchau!”. Ao dizer isso, ela me jogou para fora do carro na frente de uma escola. Na hora me veio na cabeça um amigo coreano que fiz nos EUA, o Youg. Não fiquei para procurar, sai correndo atraz do carro, pois pensei que se me jogaram fora, jogariam fora os outros também.

Mal acompanhando o carro de longe vejo que jogaram a pobre criança pra fora. Assim que cheguei nela. Estava chorando. Peguei-a no colo e sai correndo novamente atraz do carro, e enquanto corria, a coloquei nas costas.

Alcancei o carro a muito custo numa curva. A minha irmã saia do carro, sem ser forçada, muito emburrada por alguma razão desconhecida.

Perguntei para ela “para onde vamos?”. Ela olhou pra mim “Eu não vou com você para lugar nenhum, eu nem te conheço. Eu não tenho comida pra você, sai daqui!” e ficou mais nervosa e chateada. A criança que chorava parou e falou no meu ouvido “minha irmã”.

Na hora eu entedi a mensagem. Entreguei a criança a minha erma e falei “então tome a sua irmã!’. Ela, minha irmã. Ficou mais emburrada e saiu apressada, murmurando algo sobre pedir comida a uma amiga que ela conhecia do bairro.

Naquele momento parei e pensei “no Brasil se produz bastante comida, vou a Viçosa”. Sai andando certo de chegar em Viçosa (claro que a caminhada não me tirou nem da cidade) quando encontrei minha irmã Acácia e a Tonica vindo em direção contraria da minha.

Acácia me abraçou, mostrando como estava com saudade de mim. Eu na hora me lembro da Liz e a informo de o que ocorreu e que ela não mais me reconhecia como irmão. Acácia me pegou pela mão e sai andando dizendo que iria resolver tudo.

Assim que achamos a Liz, Acácia realmente resolve tudo. A Liz volta a sanidade e resolvemos todos ir a Viçosa. De alguma maneira, a Tonica consegue umas bicicletas. Partimos de bicicletas. Nunca fiquei sabendo o que aconteceu com a criança que deixei nas mãos da Liz.

Pedalando pela cidade, eu começo a ficar para traz. Sendo que só conseguia ver a Tonica lá na frente. Ela me esperou para cruzarmos uma avenida super agitada. A Tonica atravessou a multidão de carros, que estavam correndo sem nenhum arranhão. Quando fui, deu uma confusão de buzinas e freios! Quase fui atropelado e parei o transito quase perdendo a vida...

Acordei com meu pai me chamando para ir a escola (quinta-feira).

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