sábado, dezembro 03, 2005

Férias em Bom Jesus (Julho)

Estava eu no alto de um morro, com mais uns cinco homens. Estávamos sobre a rua conversando sobre nada importante. Quando eu descubro que um terreno ao lado da rua não tinha dono. Assim que eu falei isso com os senhores, todos eles começaram a discutir para ver a quem pertencia. Daí a pouco apenas dois continuaram a discutir. A discussão virou briga, e a briga virou pancadaria.

Entre socos e chutes um dos lutadores virou eu e outro virou o Bruno Tardin, a pancadaria virou brincadeira e o morro virou túnel.

Enquanto brincávamos de lutar, fingimos ser Jedi. A medida que nos brincávamos de lutinha um com o outro, fomos explorando o túnel. Logo-logo nos encontrávamos em uma fábrica ou dentro de uma máquina, cheio de engrenagens gigantes, molas, circuitos, pistões e etc. De repente ele fez um sinal para eu parar e falou “Deixa eu te mostrar uma coisa”. Ele colocou as mãos no bolso e tirou quatro lanternas, duas em cada mão. Quando ele as ligou, saíram quatro feixes de luz concentradas com cores azul e verde; não eram lanternas, eram sabres de luz (cada um pouco mais finos do que o normal). Então ele continuou a luta com esta vantagem, que eu não tinha.

Coloquei as mãos no bolso com esperança de achar sabres de luz como os do meu adversário, porém só encontrei uma marreta... Mas uma marreta não era nada contra um sabre de luz, e eu estava lutando contra quatro. Ele foi me encurralando pelos corredores da fábrica, e eu fugia pelas portas, tentando lhe acertar a cabeça com a marreta quando eu tinha oportunidade, mas não lhe acertava. Lembro que uma vez ele me acertou o braço direito, entre a mão e o cotovelo com o sabre de luz, isso me fez sentir muita dor; neste momento estava encurralado quando abri uma porta atrás de mim. Entrei no que parecia ser um escritório. Peguei uma espada que havia lá, porém o sabre de luz cortou a lâmina duas vezes. Ouvi uma risada no escritório que não era do Bruno. Olhei pro lado e vi que era o Allan que estava digitando no computador que estava na mesa do escritório. Nesta pausa eu pedi pro Bruno um sabre de luz pra luta ficar mais justa, ele me respondeu com um “até parece”, então pedi um emprestado só para ver, ele me jogou um verde, que bateu no meu braço esquerdo e começou a queimar e derreter o meu braço. A espada grudou na carne, derretendo o meu tecido muscular... A dor não parou depois que eu tirei a espada do braço. Até então eu achava que a espada era de mentira, foi aí que eu senti na pele que era de verdade.

Eu segurei a espada e ataquei com tudo a mesa, ela foi cortada em dois pontos, um ponto para cada ataque.

Acordei com a cabeça na carteira. Estava na sala de aula assistindo a aula de Thati (biologia). Não prestei atenção em nada, estava encabulado em como que eu senti dor em um sono, em um sonho.

Assim que a aula acabou eu fui atrás da professora para perguntar sobre o que acabara de acontecer. Tive de esperar ela olhar uma maquete/mapa que uma menina havia feito do bairro dela...A Thati olhou para mim quando a menina foi embora e disse “que coisa inútil desta menina...”, eu concordei com um “que perda de tempo né?” e continuei: “Aqui, porque, ou como que a gente consegue sentir dor em sonho?”. Ela mandou eu esperar e segui-la. Ela foi a sala de cursinho que estava no final do corredor, que parecia do colégio Carmo, e desapareceu no meio da multidão.

Foi neste momento que eu vi o Matheus do primeiro ano do Anglo; ele estava sentado na carteira daquela sala. Eu disse “Nossa você estuda neste inferno?” e ele “Pois é né? Mas não é tão ruim quanto parece.”. Nesta hora eu olhei para traz e tinha uma loirinha, que no sonho parecia que eu conhecia. Coloquei o braço em volta do seu ombro e saímos conversando sobre quando que ela viria conhecer a minha casa, ela afirmava que eu conhecia sua casa. Disso que a convidaria para o meu aniversário que já estava para vir. Enquanto conversávamos, andávamos em direção da sala dela. No corredor, vi um computador com o monitor gigante com varias pessoas reclamando sobre a internet, que estava lerda. Levei a menina até a sala dela e dei tchau.

Enquanto procurava a minha sala entrei em todas as erradas e comecei a me arrepender de não ter dado um beijinho na bochecha da menina. Então, quando achei a minha sala, estava o Allan numa carteira, e do lado dele o “neném” (Klériton) mexendo num computador. Quando olhei o que estava fazendo, eu percebi que estava jogando um jogo com um animal, que parecia um veado, pela floresta. Eu perguntei ao Allan “É o jogo de Narnia?” ele respondeu “Sim, é o demo da net.”.

Daí a pouco estava eu jogando, ficava emocionado com cada coisa que acontecia. Quando tirei o olho da tela, vi que não estava mais na sala, mas estava no meu computador em casa. Lembrei que o meu pai tinha me mandado fazer exercício, esporte ou caminhar... então saí de casa e logo estava nas quatro pilastras conversando com alguns amigos, os chamando para jogar basquete. Dentre os que vi tinham o Bruno do Carmo, Gabriel e outros.

Quando voltei a quadra de basquete, encontrei com o Jason de Ames Iowa. Quando o perguntei o que fazia em Viçosa ele disse que era excursão de escola... Eu o perguntei sobre a Rachael e o Dayle e ele respondeu algo que eu não lembro. Ele me falou tudo isso em uma casa num morro da universidade.

Ouvi minha irmã Acácia me chamando. Deixei o Jason pra traz, e quando desci o morro me encontrei de frente a um jogo de War Craft III, Algo similar a Dota, eu tinha o herói como as arqueirinhas de Night Elf, fiz um jogo inútil e rápido com coisas que seriam chato de vocês lerem...

Ouço a minha irmã me chamar novamente, e quando menos espero, a arqueirinha vira eu e meus oponentes viram o povo da mocidade e da UPA e o cenário vira a rua da minha casa. Acácia pede para alguém tirar foto de nos dois, de modo que eu fique agachado na frente dela em pé. Ela queria que o cara tirasse as fotos de modo que dividisse eu e ela em dois, tendo 4 fotos no total. O cara tirou uma de mim e a outra dela. Ela ficou satisfeita...

Tudo começa a ficar claro, vejo que estou deitado na cama. Era tudo um sonho...

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