sábado, dezembro 17, 2005

Carta á Primogênita

Ó primogênita,


Leve, formosa e abençoada és tu ó Eva
Mãe das nações e conselheira.
Geraste a mais lida das companheiras
Que destaca como flor em meio de erva


Inalcançável parece ser
Ainda que vimos do mesmo pó.
Ela é uma flor que não posso ter
E sem ela viverei só...


Será ela um fruto proibido
Como o que você já provou?
De certo que ela ainda não esta madura
Mas meus olhos já alcançou.


Que farei eu ó mãe querida
Para este amor eu apreciar?
Devo procurar outro destino para a vida,
Ou esta flor devo procurar?

(14/11/2005)

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