Estava caminhando com o litoral a minha esquerda. Era um ambiente urbanizado.. "A Cidade das Coisas" era o nome que eu tinha em minha mente, e a cada quarteirão eram coisas e mais coisas espalhadas pelo chão e pelas paredes das casas. Sapatos, instrumentos, livros, roupas, panelas por todo lado. Novos e velhos, objetos de todos os tamanhos cores e formas se viam nesta cidade.
Em percebi porém que esta cidade era inabitada. Por um lado até faz sentido.. a cidade era de coisas, não pessoas.
Meus pais caminhavam comigo, e Gabriel também. Passamos por uma secção de bicicletas e fomos criteriosamente procurando por uma que se adequasse a cada um. Na animação por encontrar uma bicicleta para avançar mais rapido na caminhada a gente se esqueceu de outros artefatos que nos seriam úteis.
Alguns quarteiroes a frente a gente começa a ouvir o som de briga. Não era uma briga de rua qualquer, pelo contrário, parecia ser organizado com gritos de multidão tiçando uma roda com os combatentes no meio. Foi neste momento que a preocupação se levantou, "Alguém se lembrou de pegar armas na cidade das coisas?". A medida q nos aproximavamos dos gritos ficamos mais atentos a busca de armas, e lembro bem de querer uma de fogo ou ao menos um arco que desse para usar a distancia.
No ultimo quarteirão antes da muvuca haviam armas no chão e em um quarto abandonado. As melhores armas ja tinham sido levadas, mas ao menos facas de cozinha tinham aos montes e algumas ferramentas de jardinagem também.
Olho para de um lado para o outro calculando qual seria o mais efetivo em minhas mãos e por mais estranho que possa soar eu escolhi um podão motorizado e coloquei uma faca de cozinha no meu lado. Não me lembro bem dos meus pais e do Gabriel neste momento em diante mais... minha cabeça estava focado na luta que estava por vir, de alguma maneira eu sabia que estaria entre os proximos na roda.
Saindo do quarto eu me encontrei no meio de uma muvuca de gente e fui como que empurrado pelas pessoas até a roda de luta. Não tive nem tempo de tirar a mochila que na roda de luta eu fui logo tendo de desviar de flechada do ultimo campeao... pera aí, este não era alguem que eu conhecia? Era o um jovem conhecido. Liguei o motor do podão e parti para cima.. a minha arma não era a mais efetiva, mas fazia o oponente sangrar muito, a vertadeira vantagem dela era manter a distancia entre eu e o opontente.
Um a um pessoas eram empurradas na roda e eu enfrentava-os até que eles se entregassem. Eu não via escapatória.. como poderia sair daquela roda sem ser pela derrota? Teria algum fim aquela luta?
Para minha surpresa um ex vizinho meu caiu na roda aparentemente desarmado porém cheio de si. Tirou um maço de notas do bolso e começou a exibir, em meu coração ele representava: vaidade. Ele dizia "eu não preciso lutar contigo e muito menos obedecer as regras... eu posso pagar alguem para" e enquanto dizia estas palavras, alguem me segurou por traz e ele tirou uma faca e perfurou meu braço, agora era eu que estava sangrando.
Lutei e lutei até sair dos braços daquele q me segurava e começei a atacar o Vaidade [vou chamá-lo assim] com a minha arma desengonçadamente eficiente. Me lembro da luta seguir com muita dificuldade, além do q eu tive de enfrentar antes.. não vou entrar em muito mais detalhe pois a luta continuou até eu acordar, e assim foi o meu sonho.
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