sábado, dezembro 03, 2005

Sonhos Inacabados (Ultimos dias de Iowa 2003)

Estávamos eu e a minha irmã mais velha no banco de traz, e meu pai no volante com minha mãe ao lado dele(no acompanhante). Estávamos saindo de uma estrada de terra entrando numa alta-estrada. Meu pai estava acelerando mais do que devia numa velocidade altíssima.

A estrada de terra estava mais baixa do que o nível da auto-estrada, formando ao encontro com a alta estrada uma rampa; fazendo nos voar até a nossa pista devido a nossa inérsia, mas não capotamos. Já na nossa mão meu pai não desacelerou; mas pelo contrario, pois ganhávamos velocidade a cada cidade. Eu via os postes passando a minha esquerda e o imenso planalto se espalhando a todas as direções; tudo isso passando numa velocidade enorme. “ô doido!” eu disse assustado com meu pai, finalmente interrompendo o silencio.

A estrada subia a minha frente, e novamente decolamos; o impacto com o chão foi menor do que a passada e meu pai só acelerando. Ele parecia hipnotizado, como um boneco imóvel, junto com o resto do carro, isso é, eu parecia ser o único acordado.Logo a frente tinha um cruzamento com uma estrada de ferro e o sinal estava verde; vendo isso, eu falei “Acelera antes que o sinal se feche!”; e ele o fez mesmo vendo que a estrada ferro era mais alta do q o nível do chão que estávamos fazendo pela terceira vez uma rampa. Antes de passarmos pelo sinal, ele pulou do verde subitamente para vermelho sem passar pelo amarelo, parecendo como q uma sacanagem do destino. O trem que nem estava a vista subitamente aparece no horizonte, e numa questão de segundos ele colide com a gente numa velocidade que era maior do que aquela do meu pai fazendo-nos levantar voou.

Desta vez demorou para encontrarmos o chão. Neste intermediário, o meu pai não parou de acelerar (no ar) e a gente viu algo preto que parecia o pneu girando na frente do carro (os vidros não tinham quebrado. Quando o meu pai parou de acelerar o objeto preto girando não parou de girar. Daí eu percebi que noz é que estávamos girando no mesmo sentido q um pneu normal giraria no carro, mas o giro não afetava a nossa inérsia. Isso é não nos peticionava no banco nem nada) estava tudo muito estranho.

Derrepente a minha irmã exclama “Só Você (Deus) mesmo para nos salvar!”

“Se você existir, salve-nos” eu disse encolhendo no banco de traz miseravelmente.

“Abaixe a cabeça!” gritou meu pai para a minha irmã “nós não vamos cair tão seguros”.Bum! Agente caiu arrastando na estrada levando mais três carros a nossa frente que estavam num agarrados num trafego.

Eu desmaiei...

Acordei em um carro q me parecia familiar, com só o meu pai dentro. Olhei lá fora e o carro estava estacionado numa feira; minha mãe e a minha irmã estavam lá fora olhando coisas para comprar (bijuteria), eu estava com sono. Meu pai viu alguém com uma camisa escrita “Igreja Anglicana”. Ele saiu do carro e começou a discutir com o sujeito sobre coisas que eu não conseguia ouvir (não conseguia ouvir nada depois q eu desmaiei). Vieram mais dois para ajudar o anglicano na conversa (uma mulher e eu homem) minha mãe e a minha irmã imediatamente voltaram e ficaram com meu pai.

Dormi...(ou desmaiei, não sei)

Acordei no carro em frente a IPV (Igreja Presbiteriana de Viçosa, a minha igreja mãe) com a minha família toda no carro. Todos nós saímos do carro e ficamos na “Pracinha” em frente da igreja; eles (minha família) começaram a entrar no templo. Um homem de idade, com cara carinhosa; que parecia com o meu pastor Emérito, deu um tapa nas costas do meu pai e disse “É a quarta vez já em que você quase morreu. Deus mostrou que te ama muito. Te salvou pela quarta vez!”.

Eu fiquei para traz e percebi que iam fazer um culto ou uma festa comemorando a nossa sobrevivência; daí que eu percebi o quanto a minha igreja me amava. Quando comecei a entrar na igreja, dois amigos meus me chamaram para descer a rampa da igreja, e eu curioso e com saudade dos dois fui com meus braços em suas costas. Já lá em baixo, eles me dão hambúrgueres, e eu como com eles. A gente leva a loça lá em baixo para lavar, e a mãe de um dos dois o chama para ir embora; a bandeja dele sobra para mim lavar (Obs.: A minha bandeja foi a única que não sobrou nada de comida, os dois não agüentaram comer tudo).

A mãe do meu outro amigo chega e reclama com o meu amigo pois era para ele deixar comida para ela, então assim que ela foi virando as costas para a gente , o meu amigo pega dois pães que sobrou do primeiro amigo e carne vegetais da comida que sobrou dele e fez o hambúrguer e deu uma mordida e cutucou a mãe dele e ainda mastigando o hambúrguer na boca ele oferece a mãe dele o hambúrguer mordido e ela se satisfez e diz depois de dar uma mordida “hum! Este hambúrguer ta muito bom meu filho” Eu começo a ir para o salão de festas e tudo fica ofusco.

Eu me vejo dentro de um campo de futebol jogando bola. O campo era grande e atrás do gol do adversário tinha um declive (uma decida com uns eucaliptos). Toda hora a gente tinha de descer o morro para pegar a bola tinham umas cinco bolas no campo e a única que tava valendo era a maior e eu para confundir os adversários ficava jogado as bolas menores nos pés deles. Desci o morro toda hora que a bola que eu jogava rolava o morro.

Depois de algum tempo a irmã de um dos meninos que estavam jogando bola com a gente chegou e começou a brigar com o irmão sobre o dinheiro q eles tinham recebido dos pais para ir ao acampamento. Pelo que eu entendi da briga, o irmão era mais velho do que ela, e ele recebeu mais dinheiro do que ela e ela queria roubar o dinheiro dele, por causa disso a briga terminou com o irmão dizendo “que droga, fica com o dinheiro!” e depois falou mais baixo “não vou usar mesmo...”. A menina vira as costas e vai embora satisfeita, porém raivosa.

Quando voltei a minha atenção para o campo de futebol eu vi que ele tinha encolhido e estava agora murado, entelhado, enportado e enjanelado (com parede, telhado, porta e janela), as janelas estavam cheias de travesseiros por alguma razão desconhecida. Olhei para tudo aquilo como se nada tivesse acontecido e antes que eu pudesse continuar a jogar bola eu ouvi um barulho: “Ta ta ta”(o som vinha de uma janela a minha esquerda, enquanto olhava para o gol do adversário). Era alguém que tava tentando quebrar o cadeado que trancava as janelas do lado de fora por razão desconhecida. Um dos jogadores que estava comigo me disse que era por isso que os travesseiros estavam nas janelas, para prevenir que as janelas se quebrassem. Então eu comecei a colocar os travesseiros que caiam no chão novamente nas janelas.

Depois de pouco tempo me deu vontade de fazer xixi, então me despedi dos meu colegas na qual jogavam bola comigo e saí pela porta da direita do gol do aniversario. Lá fora já não era montanha, a minha direita tinha uma casinha fechada, ao meu pé uma rua e do outro lado da rua um campo de futebol e seguindo a rua a minha esquerda tinha o que parecia uma casa com a varanda que passava por cima da rua.

Fui à varanda e entrei na casa, lá tava a minha irmã mais nova. Quando entrei ela abriu um pequeno armário que tava na parede e começou a comer algo que tinha lá dentro. Eu abri uma porta ao lado esquerdo do dela e descobri uma caixa; eu abri a caixa e la dentro tinha um biscoito que eu comi e apreciei. Então eu perguntei a minha irmã “Sabe onde tem um banheiro?” e ela me respondeu algo que eu não me lembro, mas saí satisfeito com a resposta. Lá fora debaixo da varanda estava eu de frente para um carro com meu colega(alguém desconhecido porém parece que neste sonho eu o conhecia). Ele (o meu colega) estava brincando com o meu professor de inglês do Brasil (tinha gente atrás do professor). Quando eu vejo eu estava no carro e meu colega tava entrando nele. Não sei porquem mas o meu pé tenta alcançar o acelerador mas não acontece nada. Porém quando ele entrou por completo ele acelera e a gente sai dali...(obs.: eu estava no assento do acompanhante).

Depois de algum tempo a gente passou por uma ponte, ele devia para a direita e quando eu vejo paramos em um acampamento feminino. Eu via um monte de maquinas de lavar roupa alinhados com roupas dependuradas dos lados, atrás de cada uma das maquinas tinha uma menina. O meu colega no volante distraído, quase bate o carro em alguma coisa (que não lembro o que é, provavelmente uma maquina de lavar roupa) e quando vejo nós estamos entre paredes e o carro quase entalado. O meu colega manobre o carro com ajuda de dois volantes (uma na frente e outro atrás dele) e com a minha ajuda (na verdade eu só atrapalhava, apesar de não ser a minha intenção) e a gente sai do acampamento comentando das meninas bonitas que vimos lá.

Eu pergunto se ele sabe onde tem um banheiro (pois ainda tinha vontade de fazer xixi), ele disse que não e que me deixaria onde largamos: debaixo da varanda ao lado do professor de inglês.

“Você sabe onde tem banheiro?” pergunto ao professor e ele diz “na casinha”.

Vou e abro a porta da casinha e a minha direita eu vejo uma escada descendo e a minha esquerda um corredor para dentro da casa. Eu escolho o corredor e ao final dele eu so vejo um monte de menino mais ou menos da minha idade (14-16) jogando computador em cadeiras, mesas e com PC’s sofisticados. Eu vi que todas as carteiras de computadores de cada individuo estava lotada de coisas (provavelmente eram pertences pessoais, como CD’s, livros, copos e etc.). Quando vi que não tinha banheiro para mim ali, voltei para a entrada e desci a escada para o andar debaixo. Ele era menor e eu só me lembro de ter visto um cara jogando computador, e quando eu olhei para a tela do computador dele, eu me “grudei” e fiquei vendo ele jogar e vi que o jogo dele estava interessante. Olhei em volta e vi o quanto estava cheio de tralha e não vi nenhum banheiro. Subi a escada com esperança de que eu iria achar o banheiro no primeiro andar em que eu já tinha procurado. Procurei : mas nada achei.

Quando virei as costas para o andar de cima um garoto um pouco mais velho do que eu que sentava na mesa de computador mais perto da saída me cutucou nas costas e eu virei. “É você que queria usar o banheiro?” perguntou ele; Eu respondi “Sim”. E eu me distraí olhando para a estante da mesa do computador dele, tinha uns cinco DVD’s; eram os seguintes: A Sociedade do Anel, As Crônicas de Narnia, Robson Crusoé, (este eu não conheço) Todas as Boas coisas tem um Propósito (tinham mais, só que eu não lembro). Enquanto eu olhava os DVD’s dele eu percebi que ele quebrou um vidro (parecia que foi isso que ele fez, não tenho certeza) e atrás do que era vidro ele pegou uma espada e murmurou uma frase que eu só consegui pegar “terra”.

O garoto ficou do meu lado e a nossa frente ele soltou a espada. A espada nunca encontrava o chão, o chão se abria a medida que a espada caia, e agente perdeu a visão da espada e ouviu (ou não, não tenho certeza) ela fincando no chão e ele (o garoto) disse com um uma cara séria “Vá lá embaixo que você vai achar o que procura” referindo ao buraco e ao banheiro. Ai que vi que o chão se com a espada e o que parecia ser uma escada também, uma longa escada a minha direita que me levaria ao fundo do buraco que a espada fez.

A medida que a espada caía, a escada ia se prolongando a direita e o buraco ia afundando. A espada então nunca encontrava o chão porque o buraco crescia.

Eu andei ao longo do buraco até encontrar com o pé da escada na qual desci uma decida longa escura e fria. Quando ao fundo cheguei, mal observei a espada fincada no chão, eu vi que onde eu estava parecia não ter nem pra cima, nem pra baixo, nem pro lado nem pro outro, me parecia ser tudo igual. No meio de tudo ou no final do buraco eu vi seis pilares que se encontravam ou três se cortando no meio.

Eu vejo uma toupeira andando nas patas traseiras e diz “Eu sou a toupeira que encontrou os três pilares que seguram a terra! Eis o Centro da terra!”. Eu olho e fico encantado.

“Onde é o banheiro?” pergunto com vergonha.

“só virar a esquina” ele reponde com uma cara de desapontado.

Eu olho a minha esquerda ...

Acordo.


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